Pesquisas já mostraram que fazer
sexo traz inúmeros benefícios para a saúde. Vida mais longa, menor risco de
doenças cardíacas, boa pressão arterial, alívio de dores, controle de peso,
diminuição dos efeitos desagradáveis da menopausa e espermatozóides saudáveis.
No
entanto, ter um parceiro, órgãos sexuais funcionando e níveis hormonais
corretos nem sempre garantem uma relação sexual de qualidade. Alguns hábitos e
até mesmo fatores psicológicos podem, silenciosamente, diminuir o desejo ou
atrapalhar o desempenho sexual de homens e mulheres.
Alguns fatores que podem atrapalhar a vida sexual:
Ansiedade
A ansiedade pode causar comportamentos compulsivos,
como a má alimentação, o tabagismo e o consumo exagerado de álcool --motivos
que atrapalham a vida sexual. A ansiedade pode causar distúrbios, como
disfunção erétil, ejaculação precoce e falta de lubrificação.
A ansiedade (e os problemas associados a ela) tem
origem sobretudo na preocupação com o desempenho sexual. A atenção exagerada
com a ereção, com o prazer, com a possibilidade de sentir dor ou com a
ejaculação são fatores que atrapalham o bom desempenho sexual, tornando o sexo
desagradável e até mesmo impossível.
A ansiedade em relação ao desempenho sexual é mais
comum em homens e mulheres na faixa dos 50 anos.
Stress
O
stress estimula a produção do cortisol e da adrenalina no organismo, dois
hormônios que, em grandes quantidades, atrapalham a circulação sanguínea dos
genitais e, consequentemente, prejudicam a vida sexual.
De
acordo com a Clínica Mayo, nos Estados Unidos, o stress causado por fatores
psicológicos diminui o desejo sexual, principalmente nas mulheres.
Insônia
Dormir
pouco ou mal leva ao cansaço. No dia seguinte de uma noite mal dormida o
organismo funciona de forma mais estressada e ansiosa e isso modifica a forma
como o sangue flui, prejudicando a ereção do homem e a lubrificação da mulher.
"Além disso, o stress exagerado faz com que o corpo produza substâncias
desfavoráveis ao desempenho sexual, como o cortisol e a adrenalina.
Um
estudo realizado pela Unifesp recentemente conclui que os homens que não
constumam ter uma noite reparadora de sono correm um risco maior de sofrer de
impotência sexual. Dos 467 homens insones observados na pesquisa (com idade
entre 20 e 80 anos), 17% reclamavam de impotência sexual, além de problemas com
diabetes e ganho de peso.
Tabagismo
O
cigarro, em longo prazo, prejudica a saúde dos vasos sanguineos e dos nervos,
lesando-os e causando vasoconstrição (estreitamento das artérias). Tal
mecanismo prejudica a sensibilidade e o fluxo sanguíneo nos órgãos sexuais,
atrapalhando o desempenho na cama.
Um
estudo publicado no periódico científico BJU International afirmou que os
homens com disfunção erétil correm um risco duas vezes maior de sofrer de
problemas em relação aos homens saudáveis. As descobertas também sugerem que os
homens que fumam demoram mais para se excitar.
Álcool
Em pequenas doses o álcool age como
estimulante, favorecendo o sexo. No entanto, em altas doses, a substância lesa
os nervos periféricos e os vasos sanguíneos, prejudicando dessa forma a
sensibilidade e a ereção do homem e a lubrificação da mulher.
De
acordo com a Organização Mundial da Saúde, uma dose "aceitável" para
pessoas saudáveis deve se limitar a uma taça de vinho por dia.
Má alimentação
A
comida muito gordurosa, repleta de açúcar ou as bebidas gaseificadas podem
atrapalhar o sexo se forem consumidas logo antes o ato sexual -- a digestão
lenta e trabalhosa desses alimentos "rouba a energia" do organismo.
A
longo prazo, a má alimentação leva ao aumento do colesterol, dos triglicérides
e da glicemia -- o que acarreta o desenvolvimento de problemas cardiovasculares
e metabólicos, como diabetes. Essas doenças, por sua vez, comprometem os vasos
sanguíneos, prejudicando a lubrificação e a ereção.
Sedentarismo
Assim
como a má alimentação, o sedentarismo, em longo prazo, está associado ao
aumento do colesterol, dos triglicérides e da glicemia, acarretando, portanto,
no desenvolvimento de doenças cardiovasculares e metabólicas. Tais problemas,
por sua vez, comprometem os vasos sanguíneos, prejudicando a lubrificação e a
ereção.
Além
disso, o sedentarismo causa cansaço, indisposição, irritabilidade e pouca
disposição para atividades com mobilidade física, como o sexo.
A
falta de atividade física reduz os níveis de endorfina no organismo, o que
prejudica a autoestima e pode comprometer a vida sexual.
Medicamentos
Alguns
medicamentos podem causar disfunção erétil e influenciar na libido, diminuindo,
portanto, o desejo sexual. Os remédios que interferem na frequência cardíaca,
no fluxo sanguíneo ou que possuem como efeito colateral a perda de lubrificação
na mulher e dificuldade de ereção no homem, estão entre os que mais atrapalham
o desempenho sexual.
Remédios
para hipertensão, diabetes, disfunção hormonal e depressão podem ter estes
efeitos.
Prestem a atenção nestes fatores!!
Boa semana!!